Misticismo? Não, obrigado!


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Os defensores ou seguidores do misticismo invocam as suas experiências e revelações particulares como sendo a manifestação de um estado espiritual superior ao dos “pobres cristãos” que não tendo ainda alcançado este grau  de desenvolvimento, mantém as Sagradas  Escrituras como fundamento para a sua vivência evangélica no sentido de conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor.
 
No entanto, a Bíblia afirma em Jeremias 23:28,29 que o sonho é comparado à palha; porém a Palavra de Deus é o trigo.
 
Quando existe um sonho e palavra escrita sobre determinado assunto, das duas uma: ou o sonho está de acordo com a Palavra, e então é correto, ou não está de acordo e então está errado: Logo, o sonho é sempre palha porque, o está errado ou não acrescenta nada de útil. A Palavra é sempre trigo.
 
Por isso, quem despreza a Palavra para se firmar nas suas experiências dá sinais, não de uma elevada espiritualidade, como pretendem provar, mas sim de uma enorme insuficiência espiritual.
 
Infelizmente, dentro do meio dito evangélico, vemos hoje muitas correntes que defendem este tipo de atitude dita “cristã” que baseia a sua espiritualidade em sonhos, revelações particulares e visões.
 
E quando assim acontece, tudo pode suceder. Os ditos “profetas” agem  e falam baseados nas suas “experiências” no que se refere, por exemplo, à condução do culto, à forma do céu e do inferno (há muitos que já lá foram várias vezes, segundo o seu relato), o papel do homem na salvação, a forma como se tem acesso à eternidade e...poderíamos continuar até à exaustão porque para estes homens o importante é escravizar e esmagar o povo dando a entender que são “sumidades espirituais”.
 
O verdadeiro crente, porém, não se deixa escravizar por estes “luminares” porque para ele a única regra de conduta, de fé e de prática é a Palavra de Deus, através da qual o Senhor Se revela.
 
A Igreja primitiva permanecia na perseverança da doutrina dos apóstolos e eles tinham por hábito comparar as pregações dos servos de Deus com os escritos, para verem se essas mensagens estavam de acordo com a Palavra escrita. Paulo menciona esse facto e os crentes que seguiam esse princípio foram aconselhados a continuarem assim. Logo, não nos devemos deixar levar pelo que nós pensamos ou pelo que nos parece melhor. As nossas decisões, escolhas e atitudes devem estar de acordo com a Palavra escrita. Devemos procurar nas Escrituras qual a vontade de Deus em cada circunstância porque toda a Palavra divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça (II Tim. 3:16).
Avo

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