Lemos
há dias na nossa imprensa diária uma notícia que nos espantou (se é que ainda
nos podemos espantar com o que se passa à nossa volta).
Uma
mãe tinha morto o seu filho de oito anos à fome. Esta criança havia nascido com
um problema mental e o facto ocorrera em 1986. A mãe encontrava-se fora do país
desde essa altura tendo por isso escapado à justiça. Agora passados mais de 18
anos tinha regressado a Portugal porque segundo sabia os crimes desta natureza,
segundo a legislação atual prescrevem
ao fim desses anos.
Fotografia da net |
Contudo
outros especialistas em direito defendem que esta mãe ainda carece de
julgamento porque na altura em que foi cometido o crime essa prescrição não
existia.
E
agora a questão é meramente académica. Qual das partes vai conseguir defender
melhor a sua posição, apresentar argumentos mais válidos?
Não
sabemos, nem é isso que nos interessa averiguar. É que enquanto se perde tempo
em discussões legais, se gasta tinta e papel em notícias sensacionalistas para
venda de jornais... há uma criança morta e injustiçada, uma mãe que pensa poder
trapacear a justiça e ficar incólume e tantos outros criminosos
potenciais que se sentirão mais à vontade para fazer o que lhes “vai na alma”
porque... com um pouco de sorte até nem lhes
vai acontecer nada...!
Esta
é a justiça dos homens...é o que temos!
Mas
a justiça de Deus é perfeita e imutável. Os “crimes” (pecado) cometidos pelo
homem não prescrevem na Lei Divina. Nem são mais ou menos graves conforme as
épocas ou as modas. Aquilo que no passado era pecado continua e continuará a
sê-lo. E é de tal modo grave, que a sentença que pesa sobre a humanidade é a
MORTE!
Não
há advogado humano algum por mais inteligente e melhor manuseador de leis que
seja que nos possa tirar desta situação.
É
por isso que Deus olhando para os Seus filhos caídos nos amou de tal maneira
que envia ao mundo para nosso substituto o Cristo, o Seu Cordeiro imolado antes
da fundação do mundo para que n’Ele o pecado fosse castigado.
E
hoje, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo está junto ao Pai, como nosso
Advogado continuamente intercedendo em nosso favor.
A
justiça, para Deus é algo muito importante e o pecado algo muito grave. O
cumprimento dessa justiça custou o despojamento momentâneo da Glória que o
Filho de Deus tinha com o Pai, o Seu sofrimento e morte. Antes de ser pendurado
na cruz os soldados retiraram-Lhe o manto e o sortearam entre si. Mas quando
Cristo estava pendurado naquela cruz, foi coberto por um outro manto, terrível,
aviltante...o manto do PECADO que O fez gritar de angústia!
Imploremos
ao Senhor que nos dê as forças de que carecemos para Lhe sermos obedientes.
Avo
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