Da maternidade

Deus tem designado um trabalho mais nobre para a mulher do que meramente fazer um paralelo com as actividades dos homens. Não existe pessoa mais digna de lástima do que uma mulher que tem tido sucesso nos negócios, mas cuja família está a desmoronar-se...Alguns pensarão que isto é um apelo emocional para colocar mais uma vez as mulheres em desvantagem. Neste caso é uma convicção de que muitas mulheres têm abandonado a sua mais alta dignidade e esperança por coisas menores.

O que é que está envolvido na maternidade? Após as dores de parto trazerem os filhos a este mundo, vêm os anos de dores. É tarefa e privilégio de uma mãe, supervisionar a formação da personalidade dos seus filhos e filhas. Para isso ela deve imprimir ritmo na casa que edifique um carácter forte. É da sua responsabilidade tomar os grandes princípios cristãos e aplicá-los de maneira prática nas actividades do dia a dia fazendo isto de maneira simples e natural...Ela está a formar homens e mulheres para Deus.

Se uma mãe espiritual tiver de ser bem sucedida nesta tarefa, ela deve ser uma mulher cheia de fé, amor e santidade. Estas qualidades de vida não devem ser ocasionais, mas consistentes (1 Tim. 2:15). Não é de se admirar que as mulheres rejeitem esta tarefa, preferindo as posições de governo, o império materialista ou escritório agitado. Não existe trabalho que exija mais no mundo inteiro, nenhuma descrição de trabalho mais tremendamente inspiradora, do que criar uma divina semente! Isso desafiará todo o génio, talento e graça que qualquer ser humano possa ter.
Por Walter J. Chantry
Fonte: A Sublime Vocação da Maternidade. 
Ed. Os puritanos, pág10-12 

Publicado no jornal Jubilai
Ano XXI, Número 82
3 junho 2018

Evangelizar, para quê?


Nos círculos evangélicos medianamente esclarecidos acusam os defensores das doutrinas da graça e da soberania divina, na predestinação e na eleição de não se preocuparem com a evangelização porque, segundo a visão errada que eles têm destas verdades bíblicas Deus já tem os Seus eleitos a quem fatalmente irá salvar. Não há necessidade alguma de evangelizar as pessoas, nem mesmo de orar para que alguém se converta.

Na verdade, mesmo representando um atentado contra a orgulhosa lógica humana a Bíblia é pródiga em afirmar a soberania absoluta de Deus na salvação, que alcança graciosamente quem quer e endurece a quem lhe apraz (Rom. 8:29-30; 9:18-21; Efé. 1:5,6).


Imagem da net
A questão permanece. Então a defesa dessas doutrinas não anula o entusiasmo pelo trabalho da evangelização? A resposta é um enfático não! Com efeito, tanto a Bíblia como a história do cristianismo tem constituído um dos maiores incentivos à evangelização.

O Senhor Jesus foi muito claro quando afirmou que “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco (isto é não são de Israel);também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor”  (João 10:16). E mais adiante dirigindo-se ao mesmo grupo de ouvintes pronunciou o seguinte: “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito”. (João 10:26). O Senhor ensinou, assim, que ele tem um povo espalhado pelo mundo e que as pessoas que compõem esse povo serão alcançadas pelo convite à salvação. E quem fará isto?

As últimas palavras de Jesus para os seus discípulos antes de subir para o Pai foram estas: “Mas recebereis a virtude (ou poder) do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra”. (At. 1:8).

O próprio Paulo, o grande porta-voz da soberania divina na predestinação e eleição é um exemplo de uma vida totalmente entregue à evangelização pelo mundo conhecido de então.

Como Paulo se deveria sentir motivado ao ouvir as Palavras do próprio Senhor Jesus, quando na sua estadia em Corinto (na sua 2ª viagem missionária) a comunidade judica local procurou dificultar a sua missão: “…não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade”. (At. 18:9,10).

Crendo pois que Deus conhece os Seus eleitos, sabe onde eles se encontram e os atrai a Si de forma eficaz em tempo devido, aqueles que testemunham nunca se sentirão frustrados ou propensos a desistir mesmo que não vejam tantas conversões como desejariam.

Na verdade, sabendo isto, o missionário trabalhará ainda mais confiante, ciente de que as ovelhas de Jesus, os “filhos de Deus que estão espalhados”, cedo ou tarde, seguirão o Bom Pastor; também não se sentirá fracassado ou frustrado no ministério quando não crerem na sua pregação. Antes, perceberá que os que a rejeitaram fizeram-no por não serem ovelhas do Senhor e prosseguirá em testemunhar, certo de que as ovelhas com certeza ouvirão e o alvo do Pai de reunir os Seus filhos num só povo será finalmente alcançado. Poderia haver estímulo maior para o trabalho evangelístico?
AVO

 

Pragmatismo


O Pragmatismo é uma filosofia estabelecida no final do sec. XIX, nos Estados Unidos que reduzia o valor dos fenómenos à avaliação dos seus aspetos úteis ou necessários.

Hoje em dia avaliamos quase tudo pelo seu resultado. Se um produto, método ou técnica produz o resultado desejado a utilização desse recurso é válida. Crê-se assim que os resultados estabelecem o padrão daquilo que é bom.

E não utilizamos tantas vezes este princípio na nossa vida diária? Se um remédio não produz o efeito desejado, procura-se outro. Se uma esferográfica deixa de escrever é normal deduzir que acabou a tinta, deitamo-la fora e procuramos outra. Se uma lâmpada deixa de iluminar, arranjamos outra que não esteja fundida e pomos no lixo aquela que deixou de funcionar. Poderíamos continuar com muitos exemplos semelhantes que fazem parte das decisões e opções que diariamente nós fazemos.

Afinal, que há de errado com isto?

Imagem da net
O problema surge quando se usa o pragmatismo para estabelecer juízos acerca do certo e do errado ou quando se faz dele uma filosofia de vida que passa a dirigir a teologia, porque isso leva a um choque desastroso com as Sagradas Escrituras.

Muitas igrejas contemporâneas estão mais preocupadas com a sua aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes nos cultos do que pregar a Palavra fiel e verdadeira que confronta os ouvintes com o pecado e a necessidade de transformação de vida. Alguns chegam mesmo a afirmar que se pregassem todo o conselho de Deus as “suas” igrejas ficariam vazias. Esta maneira de pensar e agir distorce por completo a missão da igreja, porque a grande comissão não é “ide e fazei prosélitos”. A igreja não entra em campanhas de marketing. A evangelização não precisa de “vendedores” mas sim de profetas.

Um dos efeitos mais visíveis desta atitude pragmática no campo evangélico é a mudança no culto. Estes passam a ser mais divertidos (divertir os bodes como referiu Spurgeon) do que reverentes. O resultado é um culto mais centrado na pessoa (antropocêntrico) do que centrado em Deus (teocêntrico).

Mais ainda, estes falsos-profetas “entusiasmados” por ver as “suas arenas” cheias passam a desenvolver cada vez mais as técnicas de atração das massas. E surgem nomes bonitos e pomposos como “quebrar cadeias”, “gospel”, “nova unção”, “renovação” e por aí fora. A pregação, principalmente a expositiva é encarada como antiquada. Ninguém se preocupa em verificar se o que está a ser dito ou ensinado é verdadeiro ou falso. Os crentes não são encorajados a ter um tempo devocional (não vão eles ler, a Bíblia a sério e verem que estão a ser enganados…). O que importa são as experiências e as continuas lavagens ao cérebro que se praticam nessas reuniões.

Como conclusão, qual o tipo de ministério que agrada a Deus? "Prega a Palavra" (II Tim 4:2). A nossa preocupação deve ser a obediência a esse simples mandamento. A tarefa do pregador é proclamar as Escrituras (Rom 10:14; Ne 8:8).

A mensagem cristã não pode simplesmente ser mudada para se conformar com as vicissitudes das opiniões do mundo. A verdade bíblica é fixa e constante, não sujeita a mudança ou adaptação.

Estamos a correr o perigo dos padrões do mundo entrarem em força em todas as igrejas. Se assim for o seu fim será uma realidade a breve trecho. Mas graças a Deus que temos a promessa do Senhor em Mat. 16:18). Vigiemos e oremos.
AVO

O que a mulher não deve ser


O que é que a Bíblia ensina sobre as mulheres assumirem a liderança da Igreja?

A liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e pelos Seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia,
vale como norma para nossos dias, pois baseia-se em princípios teológicos e não culturais.
  1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4:4; 2Re 22:14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2:7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (Act 21:9; 1Co 11:5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

  2.  Alguns argumentam que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque Ele não queria escandalizar a sociedade machista da sua época. Será? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais da sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8:10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4:7), quebrou o sábado (Jo 5:18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7:2), relacionou-se com gentios (Mt 4:15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8:1-2).

  3.  Também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram ocasião de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (Act 1:26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembleia, como a própria Maria, mãe de Jesus (Act 1:14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Actos 6:1-7).

  4.  Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3:2,12; Tt 1:6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2:12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14:29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11:3; Ef 5:23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

  5.  Também argumentam que nenhuma das passagens citadas anteriormente se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7:2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5:28,33). Um machista referir-se-ia a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protectora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16:1-2)?

  6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1:24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6:9-11)? Estas passagens também devem ser culturais e se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade?

  7. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11:3). Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5:23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino com autoridade – que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2:12-14).

  8.  Defender que a aplicação do ensino bíblico depende da época em que vivemos é afirmar que a Bíblia é um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. É considerar que a Bíblia é retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável na nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como se poderá responder biblicamente aos jovens crentes que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como é que se pode orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores da Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da sua época. Só podia dar nisso... no momento em que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antigo, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Augustus Nicodemos
(excerto de artigo)
Publicado no jornal Jubilai
Ano XXI, Número 82
3 junho 2018

Bem -aventurado aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto

A justiça dos homens



Lemos há dias na nossa imprensa diária uma notícia que nos espantou (se é que ainda nos podemos espantar com o que se passa à nossa volta).

Uma mãe tinha morto o seu filho de oito anos à fome. Esta criança havia nascido com um problema mental e o facto ocorrera em 1986. A mãe encontrava-se fora do país desde essa altura tendo por isso escapado à justiça. Agora passados mais de 18 anos tinha regressado a Portugal porque segundo sabia os crimes desta natureza, segundo a legislação atual   prescrevem ao fim desses anos.


Fotografia da net

Contudo outros especialistas em direito defendem que esta mãe ainda carece de julgamento porque na altura em que foi cometido o crime essa prescrição não existia.

E agora a questão é meramente académica. Qual das partes vai conseguir defender melhor a sua posição, apresentar argumentos mais válidos?

Não sabemos, nem é isso que nos interessa averiguar. É que enquanto se perde tempo em discussões legais, se gasta tinta e papel em notícias sensacionalistas para venda de jornais... há uma criança morta e injustiçada, uma mãe que pensa poder trapacear a justiça e ficar incólume e tantos outros criminosos potenciais que se sentirão mais à vontade para fazer o que lhes “vai na alma” porque... com um pouco de sorte até nem lhes vai acontecer nada...!

Esta é a justiça dos homens...é o que temos!

Mas a justiça de Deus é perfeita e imutável. Os “crimes” (pecado) cometidos pelo homem não prescrevem na Lei Divina. Nem são mais ou menos graves conforme as épocas ou as modas. Aquilo que no passado era pecado continua e continuará a sê-lo. E é de tal modo grave, que a sentença que pesa sobre a humanidade é a MORTE!

Não há advogado humano algum por mais inteligente e melhor manuseador de leis que seja que nos possa tirar desta situação.

É por isso que Deus olhando para os Seus filhos caídos nos amou de tal maneira que envia ao mundo para nosso substituto o Cristo, o Seu Cordeiro imolado antes da fundação do mundo para que n’Ele o pecado fosse castigado.

E hoje, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo está junto ao Pai, como nosso Advogado continuamente intercedendo em nosso favor.

A justiça, para Deus é algo muito importante e o pecado algo muito grave. O cumprimento dessa justiça custou o despojamento momentâneo da Glória que o Filho de Deus tinha com o Pai, o Seu sofrimento e morte. Antes de ser pendurado na cruz os soldados retiraram-Lhe o manto e o sortearam entre si. Mas quando Cristo estava pendurado naquela cruz, foi coberto por um outro manto, terrível, aviltante...o manto do PECADO que O fez gritar de angústia!

Imploremos ao Senhor que nos dê as forças de que carecemos para Lhe sermos obedientes.
Avo

Misticismo? Não, obrigado!


Fotografia da Net
Os defensores ou seguidores do misticismo invocam as suas experiências e revelações particulares como sendo a manifestação de um estado espiritual superior ao dos “pobres cristãos” que não tendo ainda alcançado este grau  de desenvolvimento, mantém as Sagradas  Escrituras como fundamento para a sua vivência evangélica no sentido de conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor.
 
No entanto, a Bíblia afirma em Jeremias 23:28,29 que o sonho é comparado à palha; porém a Palavra de Deus é o trigo.
 
Quando existe um sonho e palavra escrita sobre determinado assunto, das duas uma: ou o sonho está de acordo com a Palavra, e então é correto, ou não está de acordo e então está errado: Logo, o sonho é sempre palha porque, o está errado ou não acrescenta nada de útil. A Palavra é sempre trigo.
 
Por isso, quem despreza a Palavra para se firmar nas suas experiências dá sinais, não de uma elevada espiritualidade, como pretendem provar, mas sim de uma enorme insuficiência espiritual.
 
Infelizmente, dentro do meio dito evangélico, vemos hoje muitas correntes que defendem este tipo de atitude dita “cristã” que baseia a sua espiritualidade em sonhos, revelações particulares e visões.
 
E quando assim acontece, tudo pode suceder. Os ditos “profetas” agem  e falam baseados nas suas “experiências” no que se refere, por exemplo, à condução do culto, à forma do céu e do inferno (há muitos que já lá foram várias vezes, segundo o seu relato), o papel do homem na salvação, a forma como se tem acesso à eternidade e...poderíamos continuar até à exaustão porque para estes homens o importante é escravizar e esmagar o povo dando a entender que são “sumidades espirituais”.
 
O verdadeiro crente, porém, não se deixa escravizar por estes “luminares” porque para ele a única regra de conduta, de fé e de prática é a Palavra de Deus, através da qual o Senhor Se revela.
 
A Igreja primitiva permanecia na perseverança da doutrina dos apóstolos e eles tinham por hábito comparar as pregações dos servos de Deus com os escritos, para verem se essas mensagens estavam de acordo com a Palavra escrita. Paulo menciona esse facto e os crentes que seguiam esse princípio foram aconselhados a continuarem assim. Logo, não nos devemos deixar levar pelo que nós pensamos ou pelo que nos parece melhor. As nossas decisões, escolhas e atitudes devem estar de acordo com a Palavra escrita. Devemos procurar nas Escrituras qual a vontade de Deus em cada circunstância porque toda a Palavra divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça (II Tim. 3:16).
Avo

O dia 30 de junho foi assim....


A Sociedade de Senhoras efetuou o seu passeio anual no passado dia 30 de junho. 
Saímos da Alameda D. Afonso Henriques por volta das 8:30 h rumo à Tapada de Mafra onde não só pudemos conviver em comunhão fraterna, mas também desfrutar a beleza da criação de Deus. As senhoras séniores percorrerm o espaço de combóio. 
As mais jovens aventuraram-se por montes e vales num percurso de cerca de 2 horas.
Este contacto com a natureza e o privilégio de respirarmos longe da poluição da cidade abriu-nos o apetite.
Num restaurante perto do Convento podemos apreciar uma bela refeição.
E o bacalhau à Brás estava uma delícia.
Depois do almoço fomos visitar a Aldeia de José Franco. 
Regressámos a Lisboa (ao ponto de partida) por volta das 18:30 h.

Se Deus quiser...para o ano há mais!!