Que mulher importa ser

 
imagem retirada da internet
Mulheres machistas, secas, duras, iracundas, birrentas, violentas, marcadas por mágoas e iras, grossas na fala e rixosas como goteiras constantes, perdem-se no universo feminino. Da mesma forma, no outro extremo, estão mulheres sedutoras, extremamente sensualizadas, que se vestem para serem expostas e desejadas, e muitas hoje em dia ainda declaram a sua opção de serem objeto do desejo de homens casados, pois assim não teriam obrigação com as tarefas quotidianas desgastantes de esposas. 

O universo feminino, no meio das atuais discussões politicamente corretas sobre escolhas de géneros, nunca esteve tão confuso. 

Ensinamos as nossas filhas a serem recatadas ou a mostrarem os seus corpos para atrair olhares? As nossas jovens devem aprender a cozinhar e limpar uma casa? Os meninos podem vestir as roupas das suas irmãs, como prega a ideologia de género? As mulheres precisam de voltar às ruas para queimar sutiãs, ou fazer passeatas desnudadas  para mostrarem o seu poder? 

Voltemos à Bíblia: homens e mulheres são co-herdeiros da Graça da vida, pois Jesus pagou o mesmo preço por ambos. Temos responsabilidades semelhantes para com a família e a Igreja, e estamos sob as mesmas bençãos divinas. Sejamos mulheres e femininas, equilibrando autoridade e amor, equacionando a rigidez de uma muralha com abraços e sorrisos largos. Que tenhamos espírito manso e tranquilo (1 Pedro 3:4), mas sempre alegres e ágeis como gazelas amorosas e corças graciosas (Pv 5:19). A nossa força não será obtida através duma luta feminista, mas está subordinada ao poder de Deus em nós. A nossa identidade passa pela cruz.

Excertos
In Palavra Prudente

Publicado no jornal Jubilai
Ano XXI, Número 82
3 junho 2018

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