Graça eficaz

 

Deus Se revela ao homem de muitas maneiras: pela natureza, pelas leis naturais, pela Sua Palavra… Assim o homem fica inexcusável perante Deus. Fica claro que se o homem não fosse pecador ouviria

a voz de Deus, ou a manifestação da Sua criação e se renderia e se prostraria diante de tal majestade (chamada universal).

Mas, assim não acontece e por isso se não houver uma intervenção actuante e activa da parte de Deus para com o pecador, iluminando-lhe a mente, substituindo-lhe o coração de pedra por outro de carne, disposto e sensível, se não renovar a sua vontade, o homem permanece no estado de pecador caído.

Mas, pela vontade e decreto de Deus, o Senhor conhece como Seus um determinado número de homens e mulheres. Eles foram predestinados na eternidade para a vida eterna e por isso no tempo aceitável o Senhor os traz à existência e os converte na sua peregrinação (chamada eficaz ou particular).

São muitas e abundantes as referências a este facto: Romanos 8:30; 11:7; Efésios 1:10,11 para citar alguns

Em conclusão a chamada universal tem por objectivo mostrar que o homem por si só não pode vir a Deus, não se pode salvar, embora até possa desfrutar das bênçãos de Deus na Sua graça comum.

A chamada eficaz permite compreender que é Deus o autor da salvação: concede o Salvador, prepara os meios e mantém o homem no caminho que conduz à vida eterna.

AVO

Bendita Paz

Tempos difíceis


A situação que vivemos exige de todos nós uma forma diferente de viver, de conviver e de percepcionar tudo aquilo que está à nossa volta.

De repente passámos a viver uma realidade que não encontra paralelo neste princípio de século XXI. Só recuando até aos anos vinte do século passado é que podemos encontrar alguma semelhança.

A sociedade tornou-se menos consumista de bens não essenciais, grande parte das famílias passaram a ter mais tempo de comunhão, generalizou-se o ensino doméstico, e os pais tiveram de re-inventar brincadeiras e jogos para ocupar o tempo livre dos filhos. Grande desafio!

Mas também temos sequelas desta situação. A economia estagnou e a sua recuperação vai ser longa e difícil para as empresas e famílias.

Para além destas vertentes sociais importa, como cristãos, atentar para o facto de não termos a possibilidade de nos associarmos na adoração a Deus na Casa de oração.

Temos saudades? É bom ter esse sentimento. Sentimos a falta da pregação e do ensino bíblico presencial? Falta-nos a comunhão pessoal com os nossos irmãos? O abraço, a palavra de conforto, o carinho…?

A resposta a todas estas afirmações será sim, por certo. Mas a prova da sinceridade dessa afirmação será testada quando o Senhor permitir que a vida volte à normalidade e os templos sejam abertos. Será que corremos com ânsia para lá? Com rostos alegres e não como se cumpríssemos um dever ou um ritual “domingueiro”? Ou encontrámos uma nova forma de passar os domingos: pantufas, pijama e sofá?

Se o Deus nos der vida saberemos em breve, a resposta a todas estas perguntas.