Estas
palavras deveriam bastar para que nos sentissemos encorajados diante das
tribulações e provas que sobrevêm à nossa vida.
Se
cremos nas Sagradas Escrituras, como Palavra divina (e Deus não é homem para se
enganar ou mentir) devemos compreender bem o sentido profundo desta afirmação
de Paulo. Tudo aquilo por que possamos passar nesta vida, por mais desagradável
que seja, é algo que se pode caracterizar por “leve” e “transitório”, ou seja,
momentâneo, quando comparado com a eternidade, que é um “peso” glorioso.
O
que espera o crente na eternidade é a “glória”, e uma glória pesada, isto é,
não se pode comparar com algo que nós conheçamos, é mais valiosa do que
possamos calcular e não é passageira, mas eterna, algo que também é impossível
discernir com as nossas mentes finitas.
As
tribulações fazem parte da existência humana. Elas são herança do pecado. E
quando a Palavra de Deus nos diz que elas são leves, não significa que o sejam
em si mesmas, pois algumas delas são bem dolorosas. Mas elas são
comparativamente leves se pensarmos no peso de glória que nos aguarda.
Que
Deus nos capacite a analisar as nossas tribulações na sua devida perspetiva.
Fotografia da Net |
As
tribulações não só nos ajudam a preparar-nos para a glória do porvir, como
afastam o nosso coração do amor ao mundo.
Um
filho de Deus não deve viver amargurado com a ideia de um dia deixar esta vida.
Quando
entrámos nesta peregrinação, também tivemos de deixar o nosso lugar de
gestação. O seio materno foi o local próprio para os nossos primeiros meses de
vida. Não fazia sentido continuarmos no mesmo local, quando a nossa estrutura
física já estava completa e adaptada para vivermos noutras circunstâncias.
O
mesmo se passará quando chegar o momento de sermos chamados à presença de Deus.
Nessa altura já não fará sentido vivermos neste mundo porque o Senhor já terá
desenvolvido a nossa “maturidade espiritual” e estamos prontos para passarmos a
viver “noutro local”. Será o nosso próximo “parto”. Não morreremos, mas
entraremos noutra vida. Uma vida perfeita, sem morte, pranto, clamor ou dor
(Apoc. 21:4).
Assim
como nossos pais aguardaram a nossa chegada a este mundo, o nosso Pai do céu
estará também aguardando a nossa chegada à Sua presença.
E
ouviremos as palavras do nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo:
"Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos preparado desde a
fundação do mundo. (Mat. 25:34).
Avo
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